News Context: Desvendando o Smart Home na América Latina
Recentemente, a Context expandiu a cobertura da pesquisa de Smart Home para América Latina. Os resultados dessa expansão foram apresentados por Howard Davies, CEO da Context World, na última edição da Conferência GTDC em Miami.
Recentemente, a Context expandiu a cobertura da pesquisa de Smart Home para América Latina. Os resultados dessa expansão foram apresentados por Howard Davies, CEO da Context World, na última edição da Conferência GTDC em Miami.
Essa categoria ainda é bem nova na América Latina, mas com a franca ascensão vista nos EUA e Reino Unido, principalmente a partir da chegada do controle de voz com o Amazon Echo e Google Home, nós ficamos ansiosos por iniciar um trabalho nessa região.
Aqui vão alguns fatos interessantes que encontramos na pesquisa realizada:
– Em relação a resposta à pergunta “Quando você pretende ter uma Casa Inteligente?” os resultados indicam que os mexicanos querem começar a implementar essas inovações mais rapidamente, com a menor projeção de tempo para adoção dos recursos vindo do México. Brasil e Argentina aparecem em seguida, e o Chile um pouco mais atrás.
– O jogo está aberto para o “Smart Home” nos canais de vendas – nenhum deles se estabeleceu ainda como um distribuidor especializado: em dois países (Brasil e Argentina), o comércio online lidera. E em outros dois, Chile e México, o ‘faça você mesmo’ está na frente. O varejo especializado em tecnologia está um pouco atrasado na América Latina, o que foi uma surpresa.
– O desejo de usar o controle de voz é grande, em particular o Siri, da Apple. Isso mostra que existe uma boa demanda para o lançamento do Amazon Alexa e do Google Home. Porém, no momento, as pessoas preferem usar seus smartphones para usar o smart home. Nós acreditamos que isso irá mudar quando perceberem quanto é mais fácil usar o controle por voz.
– Termostatos, lâmpadas, tomadas, campainhas, trancas e câmeras inteligentes são os produtos mais conhecidos pela maioria das pessoas. As lâmpadas e tomadas inteligentes são os produtos de entrada, ou seja, que as pessoas pretendem comprar (intenção de compra > 4%). Os demais se mantém nessa faixa de 4% das intenções de compra.
– É interessante que as motivações de compra diferem entre os países – segurança, no Brasil e Chile; automação e praticidade, no México; e baixar os custos de energia, na Argentina. “Porque é muito legal”, foi um comentário bastante ouvido no Chile e na Argentina – será que isso veio de amantes da tecnologia, chamados ‘early adopters‘ ou apenas pessoas que julgam a aparência importante?
– O desconhecimento tanto dos benefícios quanto dos produtos propriamente ditos são as principais barreiras encontradas no momento – e isso não é surpresa. Mas o certo é que a grande tarefa para indústria no momento é criar produtos que trabalhem juntos. A importância de se ter equipamentos bem integrados no mercado é algo que muitas pessoas estão buscando, pois não existe um entendimento de como equipamentos inteligentes podem trabalhar juntos. O fabricante ou canal de vendas que realmente conseguir esclarecer esse aspecto e entregar essa integração vai estar em uma posição competitiva muito forte no mercado.
– As pessoas estão mais preocupadas com os riscos físicos do que com os riscos virtuais que uma Casa Inteligente pode trazer. O mal funcionamento de algum equipamento foi apontado como o maior receio dos entrevistados em todos os países.
– O único país em que os varejistas estão fazendo algum esforço para explicar o que é Smart Home de verdade é o México.
– Nós observamos três líderes na briga pelo sistema central na América Latina – Amazon Echo lidera no Brasil, Google Home no Chile e Apple Homekit no México. Na Argentina, Amazon Echo e Google Home estão “cabeça a cabeça” na corrida pela liderança.
Smart Home em 2017 será uma batalha de gigantes! Para mais informações, por favor clique aqui!
Por Adam Simon – Context World