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News Context: Windows 10 Pro se torna o maior sistema operacional do Oeste Europeu

O Windows 10 Pro atingiu mais um número importante no Oeste Europeu, se tornando o sistema operacional (SO) ‘Para Empresas’ mais popular da região, de acordo com os números levantados pela Context – e isso pode acontecer por aqui, no Brasil, também.

02/02/2017 11:30:22
Windows 10 Pro

Em alta, o Windows 10 Pro alcançou uma nova marca histórica no último trimestre, com recorde de vendas no Velho Continente. E isso pode mostrar a tendência para o futuro, aqui no Brasil

O Windows 10 Pro atingiu mais um número importante no Oeste Europeu, se tornando o sistema operacional (SO) ‘Para Empresas’ mais popular da região, de acordo com os números levantados pela Context – e isso pode acontecer por aqui, no Brasil, também.

A análise do Q4 de 2016 mostra que, pela primeira vez, a versão do Windows 10 que permitia instalar a versão anterior, o Windows 7, deixou de ser a mais popular. Agora, o Windows 10 Pro – que é a chamada versão “pura” do Windows 10 -, tomou a liderança como principal opção de venda do setor.

Neste trimestre avaliado, o Windows 10 Pro registrou 38% de participação do mercado, considerando-se todas as vendas de PCs, por distribuição, para empresas no Oeste Europeu – antes, este número era de 22%, no Q3. No intervalo mensal, o novo SO teve 48% de market, contra 37% de Novembro e apenas 27% para Outubro.

Segundo os dados da Context, isso faz do Windows 10 Pro o SO Business mais popular da região, já que a fatia de mercado da versão que permitia uso do sistema anterior estava menor, com 46%. “Essa é a primeira vez em que o Windows 10 atingiu a liderança,” disse a analista da Context, Marie-Christine Pygott.

Para a especialista, os fabricantes e seus canais de vendas indicam que este é o momento do Windows 10 Pro ganhar espaço. “Quando se olha para os PCs voltados ao mercado corporativo, com notebooks, desktops e estações de trabalho, temos visto um crescimento nas vendas de 6%, somente neste Q4, no oeste Europeu. O que é um ótimo número, dado a situação atual do mercado de PCs. É um desenvolvimento bastante positivo. Acaba encorajando o futuro no lado corporativo dos negócios”, diz.

Ela acrescentou, ainda, que a guinada de Dezembro pode ter sido um pouco abaixo para algumas projeções de fechamento do ano, mas isso se deu, principalmente, pela demora nas empresas em enxergar que agora faz sentido atualizar os sistemas mais antigos.

Outro fator que pode acelerar essa condição é a necessidade de atualização dos equipamentos e softwares. No início desse mês, por exemplo, a Microsoft Alemã informou em seu blog que o Windows 7 (o SO mais popular do mundo, até então) não poderia mais acompanhar os requisitos básicos de segurança do mercado e convocou os usuários a passarem a usar o Windows 10.

O tema gera tanto debate que este post de recomendação se tornou alvo de uma enquete divulgada pela CRN. Nesta pesquisa, 41% dos entrevistados acreditam que a empresa só está tentando alavancar o novo sistema Windows 10 a partir da notícia do blog.

Cerca de 38% das respostas aceitaram a sugestão da Microsoft e os demais 21% disseram que é muito cedo para dizer que é o fim da linha para o Windows 7 e que isso ainda não acontecerá até 2020.

Sobre este ponto, porém, Pygott lembrou que a questão de segurança é importante para os consumidores quando se trata de possíveis atualizações de sistema. “Essa é uma questão central. Em geral, a parte da segurança tem uma função importante, mas nós também vimos novos produtos surgirem que são interessantes para o segmento corporativo. Acho que é uma progressão mais natural do sistema anterior para o novo”, disse.

Apesar da baixa que estamos verificando no mercado interno, a venda de PCs ainda acontece e a atualização do sistema para o Windows 10 no Brasil pode ser mais vagarosa, mas sem opção de sistema operacional compatível com as necessidades atuais, a mudança é inevitável e apenas uma questão de tempo. Como apontou a pesquisa da CRN, várias pessoas não acreditam no fim próximo do Windows 7 e indo de encontro com essa opinião atualmente no Brasil a ordem é manter o orçamento enxuto e tirar o máximo do que já está aí, mas dependendo das restrições impostas pelo fabricante do software, a mudança pode se dar antes do que se espera.

Por Lucas Porto, country manager da Context no Brasil

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