Por que a Inteligência de Mercado de TIC não está obcecada com a otimização das indústrias maduras e multibilionárias

Nos principais eventos do mercado de TIC, como MWC (Mobile World Congress), em Barcelona, e a CES, em Las Vegas, vemos a indústria bastante focada no futuro, como é de se esperar do mercado de tecnologia. A programação desse ano do MWC, por exemplo, inclui uma sessão chamada de “4a Revolução Industrial”.

Mas o que dizer da otimização de performance em um mercado maduro de tecnologia? Compare a programação do MWC e da CES com o Fórum de Produtos de Consumo (Consumer Goods Forum), o primeiro encontro do setor de alimentos, e você verá que todos tratam de inovação, cada um voltado para o seu próprio setor de mercado, claro.

Em uma indústria madura, os parâmetros de performance são conhecidos e o crescimento real é relativamente pequeno. Quando grandes nomes não conseguem atingir certo patamar, eles acabam sendo adquiridos por outros competidores mais ágeis e, nesse caso, a otimização é o ponto principal.

Então, a indústria de TIC deveria inovar em sua forma de fazer negócios para otimizar sua performance em setores já maduros. Por exemplo, como é vista hoje a conhecida função de acompanhamento das vendas em empresas bem estabelecidas? O excesso de ofertas para Inteligência de Mercado tem levantado uma série de questões e os usuários desses dados deveriam estar mais confortáveis e focados.

Ouvimos coisas do tipo: “Nós temos muitos dados, só não sabemos o que fazer com tudo isso. Nós gastamos muito tempo unificando sistemas diferentes e a análise acaba ficando em segundo plano”, ou “Nós não conseguimos entender completamente o que cada planilha representa ou como usar isso corretamente”.

No mercado de TIC esse sentimento não distingue fabricantes ou nacionalidades, e também é percebido nos canais de vendas sendo quase senso comum que a Inteligência de Mercado está sendo subutilizada na maneira como é apresentada hoje em dia.

Esse não é um problema novo. No final do período de maturação do mercado de PCs, nós observamos um dos maiores e mais tradicionais fabricantes do mercado de tecnologia criando a mais sofisticada solução de BI que se pode ter. Aí você pensa: “Legal! É possível”. Mas na realidade isso se tornou uma batalha – levando alguns anos para criação e implementação – e agora o sistema ainda demanda que as pessoas ao redor do globo combinem vários recursos de dados para se chegar a uma “versão da verdade”.

Hoje, qualquer outra empresa que queira fazer isso com impressoras, displays, PCs ou outro mercado já existente ou em declínio, teria que dispor de muito investimento e estar realmente comprometida com a causa.

Enquanto é imperativo estar alinhado com as mudanças nos negócios de consumo, gerenciando o risco de 1% numa indústria madura e multi bilionária, também é tão ou mais importante conquistar seu espaço em novas categorias milionárias que vão surgindo. Dessa forma, a questão que se observa é: será que os participantes desse mercado se dedicam tanto ao monitoramento e proteção do negócio que gera receita hoje que isso está impactando negativamente em sua habilidade de investir em novas tecnologias?

Como atender a demanda dessas empresas? Na Context, nós trabalhamos com nossos clientes e parceiros para criar uma série de serviços novos que oferecem análises tanto de mercados já maduros quanto de novas frentes ou produtos específicos. Os pontos altos dessa nova geração de relatórios são a confiabilidade dos dados, o custo-benefício oferecido e a simplicidade de implementação. Assim, ao invés de amontoar diversos tipos de dados e usar o tempo tentando consolida-los, o usuário poderá integrar o uso dos dados em seu dia a dia facilmente e ter uma visão objetiva de suas operações, e a utilização do tempo será muito mais produtiva e voltada para o interesse de seus negócios. Esse é nosso lema na Context: ajudar nossos clientes e parceiros a OTIMIZAR o hoje e ACELERAR o amanhã.