News Context: Mercado de Impressoras 3D de uso Pessoal cresce nos canais de vendas
As estratégias globais do mercado de impressoras 3D continuam mudando e evoluindo: exemplo disso é que mais equipamentos de mesa ou de uso pessoal foram vendidos indiretamente via canais, no ano de 2016 – o que mostrou uma mudança de rumo se comparado ao ano anterior. Ao mesmo tempo, os equipamentos profissionais e industriais foram na direção oposta e seguiram sendo vendidos, diretamente ao mercado final pelos fabricantes, de acordo com o levantamento feito pela Context.
Já o mercado profissional segue em outra direção, com números direcionados ao comércio direto, entre fabricante e cliente final
De Londres, UK: As estratégias globais do mercado de impressoras 3D continuam mudando e evoluindo: exemplo disso é que mais equipamentos de mesa ou de uso pessoal foram vendidos indiretamente via canais, no ano de 2016 – o que mostrou uma mudança de rumo se comparado ao ano anterior. Ao mesmo tempo, os equipamentos profissionais e industriais foram na direção oposta e seguiram sendo vendidos, diretamente ao mercado final pelos fabricantes, de acordo com o levantamento feito pela Context.
Os dados mostram que, em 2016, 64% de toda receita global movimentada pelas vendas de impressoras 3D de uso pessoal – com custo abaixo de US$5,000 – foram geradas por canais de vendas indiretos (excluindo-se o varejo). Um crescimento de 3%, em comparação a 2015.
Já os grandes varejistas viram sua participação de mercado cair de 17%, em 2015, para 11%, no ano passado. Isso por que os fabricantes mudaram o foco no curto prazo do consumidor final para os clientes profissionais e de educação. Os envios diretos, incluindo os de “crowdsourced”, como a Kickstarter e a Indiegogo, viram um pequeno aumento na receita, com 21% do fornecimento global de impressoras 3D tipo desktop sendo feitos dessa maneira. No ano anterior foram 20%.
No segmento Industrial/Profissional de impressoras 3D – que englobam equipamentos de US$10 mil até mais de US$1 mi –, o mercado viu as receitas ganharem força com as ultrassofisticadas impressoras 3D com metal. O metal surgiu nos últimos anos e, desde então, as impressoras com capacidade de usar esse tipo de material ganharam a preferência no setor de fabricação, deixando de ser usada apenas para prototipagem.
Impressoras que utilizam metal são tipicamente mais caras, acima de um milhão de dólares, e também são bem grandes, normalmente tomando um certo espaço no chão de fábrica. Portanto, não se prestam ao mercado de vendas ou distribuição indiretas.
Por trás desse contexto, o mercado de impressoras industriais e profissionais viu 40% das receitas de impressoras, em 2016, virem via fornecimento direto do fabricante para o cliente final, contra 31% no ano anterior. A maioria do fornecimento indireto de impressoras 3D de uso profissional ou industrial é feita por canais especializados, dedicados à impressão 3D, ou a um mercado vertical específico como a fabricação de joias ou de maquinário. Nesse caso, as vendas contabilizaram 57% das receitas globais, caindo de 65% um ano antes.
Olhando a diante, vemos que a indústria está pronta para se transformar mais uma vez, graças à contínua mudança de foco no mercado de desktop, pelos líderes de mercado Stratasys e 3D Systems e também pelo crescimento constante da XYZprinting, do surgimento de novos fabricantes como Monoprice e o sucesso do fornecimento de empresas através de crowdsource, todas impactando os esforços globais dos canais de distribuição. Do lado industrial/profissional, o canal de vendas será afetado com a entrada da HP, o progresso contínuo da EOS e a emergência da nova empresa da GE (a GE Additive) e o avanço da impressão em metal que vem ocorrendo.