Notícias

Abradisti apresenta resultados do Censo das Revendas de 2020

Transmissão ao vivo marcada para o dia 11 de junho apresenta resultados do setor em 2019 e os impactos do coronavírus sobre o mercado de TI

10/06/2020 14:47:46
Abradisti Em live no Channel 360°

A nona edição do Censo das Revendas, estudo encomendado anualmente pela Associação Brasileira de Distribuição de Tecnologia da Informação, Abradisti, e feito pela IT Data, traz um raio-x dos canais de TI no Brasil. O objetivo é mostrar como o setor se saiu em 2019 e quais os impactos do COVID-19 em cada tipo de revenda e no mercado de TI.

Este será o tema da live “Censo das Revendas e os Impactos da Pandemia do COVID-19 no Mercado de TI”, que ocorrerá na próxima quarta-feira (11), das 16h às 17h30. O encontro será transmitido pelo YouTube, no canal do portal Channel 360°, com apresentação e análise de Ivair Rodrigues, diretor de estudos de mercado da IT Data.

Entre os dados apresentados pelo especialista estará a queda do faturamento de 2020 – apesar de o setor ter começado o ano bastante otimista. O crescimento médio de 2019 foi de 4,3%, de acordo com o que foi ouvido de 1.520 revendas espalhadas por todo o país.

Alguns perfis, como as revendas de valor agregado (VARs), obtiveram crescimento médio de 7,6%, e as lojas virtuais de 9%. Já revendas de volume cresceram apenas 1,7%, e as de automação comercial caíram 2,4%. A pesquisa foi finalizada em março, pouco antes das medidas restritivas impostas pela pandemia de COVID-19.

A IT Data apresentará pesquisas finalizadas nos últimos dias junto às revendas e aos consumidores sobre como o COVID-19 está mudando o cenário do mercado e quais estão sendo os impactos nos diferentes tipos de revendas.

Confira os melhores momentos da conversa que o Blog da Abradisti teve com Ivair.

Blog da Abradisti: Qual a importância do Censo para as revendas e o mercado?

Ivair Rodrigues: Uma das coisas que me lembro de quando fizemos a primeira edição do estudo é que todos os distribuidores tinham uma determinada visão de revenda. Hoje, quando olham a pesquisa, percebem que o mundo de revendas não é único. São vários tipos de revenda, e cada uma tem características diferentes, vende produtos diferentes. O que é importante mostrar tanto para o distribuidor como para o fabricante é que não dá para entender as revendas como uma coisa só. É importante ter uma visão mais ampla. E cada edição da pesquisa mostra que a revenda muda. Ela sabe que precisa abrir espaço no mercado corporativo, e cada vez mais buscar alternativas, procurando novos mercados.

Blog: Quais as principais descobertas do último Censo?

Rodrigues: No ano anterior as revendas estavam muito animadas, cheias de projetos. O tempo passou e a economia brasileira se afastou do crescimento esperado. Havia uma expectativa muito grande. As empresas cresceram? Sim. Mas depende do tipo de canal. A loja virtual cresceu bem. A revenda de valor agregado [VAR] também. Mas outras, não. O representante comercial e a revenda de volume dependem da economia mais do que do esforço de buscar clientes. As revendas de automação comercial foram as únicas que tiveram queda do faturamento, devido ao fim do processo de trocas de sistemas fiscais dos estados. De uma forma geral, as revendas estavam indo bem até março e elas estavam otimistas este ano, mas, com a pandemia, este cenário mudou.

Blog: E como as revendas mudaram ao longo dos anos?

Rodrigues: As revendas estão mais preparadas e sabem o que querem. Acho que elas não esperam muito mais de governos e da economia. Elas entenderam que se não se transformarem, quebram. Tenho observado claramente a mudança de produtos e de tipo de serviços que as revendas querem oferecer. Isto faz parte da mudança delas no avanço em direção ao segmento corporativo, tentando atender empresas cada vez maiores.

Elas estão buscando entender mais o negócio do cliente. Na primeira pesquisa uma boa parte das revendas tinha uma loja física, e agora elas têm escritórios comerciais ou trabalham home office e interagem mais com seus clientes. Com o COVID-19 este cenário se acelerou.

Blog: O Censo das Revendas foi realizado antes da pandemia, mas que tipo de impacto você observa sobre as revendas com o COVID-19?

Rodrigues: Algumas revendas foram espertas e entenderam que os clientes teriam dificuldades para migrar para o trabalho home office. Elas ofereceram serviços e produtos para esta nova concepção de trabalho. As lojas online também estão tendo um bom resultado e muitas revendas que não vendiam online tiveram que fazê-lo, por questão de sobrevivência. 

Blog: Mas também tem o lado negativo, certo?

Rodrigues: Infelizmente, quando terminamos a pesquisa ainda não estávamos em quarentena. Porém, fica claro que o mercado foi muito ruim em abril e maio. No começo de junho retomamos contato com as empresas que participaram para perguntar o que mudou com a pandemia e também entrevistamos os consumidores para entender quais as dificuldades que eles estão enfrentando neste momento. Essas informações serão apresentadas na Live do dia 11 de junho.

Veja também matéria publicada pelo Valor Econômico aqui.

0 COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Seja o primeiro a comentar