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News Context: Uma visita à CES 2017 em Las Vegas

Na primeira semana de janeiro, a Context esteve presente na CES 2017, que é considerada um dos principais eventos de tecnologia e que aconteceu, este ano, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Com mais de 3 mil expositores, a feira é dedicada à apresentação das últimas novidades e tendências para diversos segmentos de mercado ligados ao consumo de eletrônica.

19/01/2017 14:56:17
CES

Na primeira semana de janeiro, a Context esteve presente na CES 2017, que é considerada um dos principais eventos de tecnologia e que aconteceu, este ano, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Com mais de 3 mil expositores, a feira é dedicada à apresentação das últimas novidades e tendências para diversos segmentos de mercado ligados ao consumo de eletrônica.

De modo geral, nas áreas de exibição abertas ao grande público se encontram os produtos e serviços que estão ou estarão disponíveis nas lojas. E os eventos fechados, para convidados – oferecidos por determinadas empresas -, são focados em assuntos específicos. [A Context apresentou dois temas distintos, sobre mercados que estão começando a acontecer globalmente: as impressoras 3D e as tendências do omnichannel e que abordaremos detalhadamente nas próximas semanas, aqui na News Context].

E o que foi tendência?

Andando pelo Las Vegas Convention Center, área principal da feira com mais de 180 mil metros quadrados, foi fácil identificar a febre pelos drones, equipamentos de realidade virtual, produtos de áudio profissional e dezenas de empresas Asiáticas apresentando mais do mesmo.

Na área dos drones, por exemplo, o grande atrativo foi a implementação de sensores nos equipamentos voadores, o que permite detectar e seguir uma pessoa durante uma filmagem. Haviam, ainda, alguns fabricantes com pequenos espaços, onde uma tela mostrava a imagem captada em tempo real, com a solução montada em tamanho e espessura bem pequenos que seguia uma pessoa enquanto ela se movimentava pelo ambiente. É bem legal pensarmos em quantas opções esse drone “autônomo” pode dar para quem não tem habilidade de pilotar um mais comum, de controle remoto, ou mesmo não tem outra pessoa para auxiliar na captação das imagens.

Nos equipamentos de realidade virtual, a alavancagem do mercado de games era evidente. Podemos dizer que 90% dos fabricantes apresentavam aplicativos de jogos em seus headsets, e nós mesmos pudemos “caçar vários zumbis e explodir alguns robôs” que circulavam ali.

Mas havia também alguns poucos que apresentavam coisas bem interessantes como o instituto IEEE (www.ieee.org) que criou o próprio museu em seu estande (aparentemente vazio). Ao vestir uma mochila e o headset, você entrava em outra dimensão e era convidado a fazer um pequeno passeio interativo pela história da tecnologia.

Uma empresa da França, aparentemente bem menor, levava o usuário – ou visitante, no caso – para uma sala de cirurgia, em que era possível ser, praticamente, um instrumentador, durante uma operação. Excelente oportunidade de ensinar à distância e fazer propaganda de uma linha de produtos ao mesmo tempo. 

Na parte de áudio profissional, vimos algumas coisas legais, mas sem algo muito novo ou especial. Destaque para uma solução que trabalhou para unir um projetor doméstico de TV LED, de 300″, com sistema Android e reprodução de som de alta qualidade. Seria a substituição da televisão e aparelho de som por um equipamento menor que uma caixa de sapatos – e ele ainda converte imagens 2D para 3D. Seria, mas ainda não é. Afinal de contas, o preço não é exatamente acessível.

Os fabricantes de som de alta definição seguem sendo os mesmos e a batalha ficou por conta da potência dos autofalantes. Além disso, pudemos encontrar dezenas de empresas asiáticas plagiando a aparência de produtos como Apple, Sonos, Bose etc. Foi curioso ver um notebook chamado Mi Notebook Air entre outros diversos aparelhos de design conhecido num estande grande de uma empresa Asiática que não possui distribuição nos EUA.

Na semana que vem continuaremos nossa visita às novas tendências do mercado de consumo de tecnologia. Têm muitas oportunidades a serem exploradas, pois muitos desses fabricantes não estão no Brasil e o declínio das vendas de PC é claro com o equipamento se tornando um commodity abre espaço para os canais de vendas buscarem novos produtos para trazer para nosso público local.  

Por Lucas Porto, country manager da Context no Brasil

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