News Context: Chester Gould Estava Certo
Nunca tinha me interessado pelo Apple Watch II, até que me emprestaram um e eu o coloquei no pulso. Quando foi lançado, eu decidi que não seria algo que eu usaria, menos ainda que compraria, mas admito que foi uma grata surpresa quando experimentei. Agradeci a chance de dar um descanso ao meu Cassio de 26 anos, enquanto eu provava o Apple.
Nunca tinha me interessado pelo Apple Watch II, até que me emprestaram um e eu o coloquei no pulso. Quando foi lançado, eu decidi que não seria algo que eu usaria, menos ainda que compraria, mas admito que foi uma grata surpresa quando experimentei. Agradeci a chance de dar um descanso ao meu Cassio de 26 anos, enquanto eu provava o Apple.
Não vou entrar nos detalhes técnicos, porque um relógio é para ser usado, é pessoal. Porém, posso comentar sobre a peça, que tem uma aparência moderna, com uma tela sensacional e bem-acabada, possui rápido desempenho mesmo no GPS e é fácil de usar e de sincronizar com o iPhone.
Na verdade, levou um tempo para eu me acostumar com ele, pelo seu tamanho de 42mm de espessura. Além disso, tem a cor dourada e a pulseira bege de nylon, um pouco demais para o meu gosto. Levou alguns dias até acostumar com o equipamento no pulso, sem falar das inevitáveis reações dos familiares e amigos!
De toda forma, eu comecei a usá-lo, respondendo a todos os alertas de mensagem que me chegavam, convite de reunião ou comandos para me levantar ou respirar. Eu descobri o Siri no relógio – e comecei a deixar mensagens de texto por todos os lados para testá-lo, ao estilo de Chester Gould, nas histórias do detetive Dick Tracy, com a experiência de falar com seu relógio de pulso. Funcionou muito bem! Achei legal o monitor de atividades e fiquei surpreso no dia que havia feito 230% dos exercícios físicos.
Interessante como a Apple parece ter aprendido, com a Serie I, que este tipo de aparelho nunca vai ser uma joia de luxo, se comparado aos Rolex ou Cartier – apesar das vendas, de acordo com a companhia, colocar este relógio em segundo lugar de vendas, em termos de valor, no mundo. Por exemplo, podemos classificar o Apple Watch como equipamento de saúde, lazer ou estilo já que, com essas funcionalidades e aparência, ele se encaixa bem nesses segmentos.
Como eu disse no começo, relógio é uma coisa pessoal. Eu fico pensando se todos os que têm um Apple Watch passaram pelos mesmos estágios que eu: primeiro a fascinação pelo aparelho, brincando com todas as funcionalidades; depois, a interação com todos os alertas e aplicativos disponíveis, com os alertas no seu pulso começando a coordenar sua vida; e, por fim, ajustando tudo para um modus operandi onde apenas as coisas importantes que complementam o Macbook/iPhone ficam acionadas.
Eu estava sentado no avião, escrevendo esse artigo, quando o comissário passou, distribuindo aperitivos e eu pude ver um Apple Watch colorido cintilante – com pulseira de metal – brilhando no seu pulso.
– “Aha,” eu disse, “Um Apple Watch! É o Series I?”
O comissário viu o meu Watch. – “Esse é o novo?”, me perguntou.
– “Sim. Eu estou testando ele. O que você acha do seu?”, perguntei.
– “Na verdade, eu nem queria um”, disse ele. “Me deram de presente”, completou.
– “E você gosta dele?” – retornei.
O comissário deu uma olhada para o relógio, pensou um instante e respondeu: – “Ele está me conquistando”.
O que resume bem o produto. Apple Watch. “Ele está me conquistando”!
Por Jonathan Wagstaff, Country Manager da Context UK
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