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Valor Econômico Publicado em 18 de jul 2022

Faturamento de distribuidores de tecnologia crescerá 10% para R$ 31 bi em 2022

O Valor Econômico publicou matéria destacando os dados do Estudo Setorial 2022, promovido pela Abradisti e realizado pela ITData

18/07/2022 14:35:00

Reportagem publicada pelo Valor Econômico, assinada pela jornalista Daniela Braun, traz os resultados do Estudo Setorial Abradisti 2022, divulgados em reunião exclusiva para associados em 15 de julho. Segundo os dados apresentados, o faturamento de empresas distribuidoras de equipamentos e serviços de tecnologia e telecomunicações deve somar R$ 31 bilhões este ano, um avanço de 10% em relação ao resultado do ano passado.

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O levantamento foi realizado pela consultoria IT Data em parceria com a Abradisti – Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação, e ouviu 70 distribuidores, que representam 90% do mercado.

A matéria relembra que, em 2021, o faturamento dos canais de distribuição foi de R$ 28,1 bilhões, um avanço de 14% frente a 2020. Este ano, o avanço de 10% é visto como positivo diante do cenário econômico de alta de juros e inflação e da queda nas demanda do consumidor.

Segundo Ivair Rodrigues, fundador e diretor de Estudos de Mercado da ITData, responsável pela pesquisa, no geral, a área de tecnologia está bem.

“Mas, hoje, está claro para distribuidores e revendas que o foco de vendas está em empresas e não no consumidor residencial por conta do cenário econômico”.

O texto destaca que, entre as 21 mil revendas de produtos e serviços de tecnologia no mercado brasileiro, em 2021, as revendas de valor agregado (VAR, na sigla em inglês), que oferecem serviços de instalação e manutenção, além de equipamentos, terão o maior avanço em faturamento (19%) este ano, em relação a 2021. Em segundo lugar estão as lojas virtuais, com projeção de alta de 17% de faturamento este ano.

Empresas

A pesquisa também analisou os planos de investimentos de 1.000 micro e pequenas empresas em tecnologia, com até 21 funcionários ou entre 22 e 100 funcionários, este ano. Segundo a publicação, na sondagem realizada no fim de 2021, 37% mencionaram que tiveram que investir de alguma forma em informática em 2021, sendo que mais da metade (54%) dedicaram investimentos a aumentar vendas e melhorar o atendimento ao cliente.

“Micro e pequenas empresas que não possuem um canal digital de atendimento ao cliente estão fora do mercado”, disse Rodrigues.

Na sondagem, ele notou que somente 3% destas empresas possuem orçamentos definidos para tecnologia.

A jornalista acrescenta também que projetos de comércio eletrônico foram citados como a prioridade de investimento dos micro e pequenos empresários este ano. Na sequência estão investimentos em computação em nuvem, atualização de infraestrutura, cibersegurança e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020.

A publicação informa que entre as 1.500 médias e grandes empresas pesquisadas, com mais de 100 funcionários, a conformidade com a LGPD estava no topo da lista de projetos de tecnologia, para 62% das entrevistadas, este ano.

“As organizações retomaram os investimentos na adequação à LGPD com o fim do auge da pandemia quando tiveram de priorizar a sobrevivência dos negócios”, disse o fundador da IT Data.

Acesse a reportagem completa no link abaixo (conteúdo exclusivo para assinantes do jornal Valor Econômico):

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/07/15/faturamento-de-distribuidores-de-tecnologia-crescer-10-pontos-percentuais-para-r-31-bi-em-2022-prev-it-data.ghtml

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