Foco regional e diversificação de produtos: o segredo para a distribuição de TI em 2015
Nordeste, games e “outros produtos”. Os pontos que mais se destacaram na 5ª Pesquisa Inédita Setorial dos Distribuidores de TI e o 4º Censo de Revendas, da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (ABRADISTI), encomendado junto ao IT Data, são dignos de atenção para o planejamento do mercado de distribuição de 2015
Por Mariano Gordinho*
Nordeste, games e “outros produtos”. Os pontos que mais se destacaram na 5ª Pesquisa Inédita Setorial dos Distribuidores de TI e o 4º Censo de Revendas, da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (ABRADISTI), encomendado junto ao IT Data, são dignos de atenção para o planejamento do mercado de distribuição de 2015.
Nordeste em destaque
Ao analisar as negociações por parte das revendas, o mercado apresentou uma leve alta, passando de 7,2% em 2013 para 7,3%. O grande detalhe é que esse crescimento só foi impulsionado pelo desenvolvimento do Nordeste, que pulou de 9% para 15,9%, enquanto outras regiões mais ricas como Sul e Sudeste observaram queda no faturamento.
Esses números fazem da região, que atualmente representa apenas 20% do faturamento dos distribuidores de TI e informática, cada vez mais como um grande potencial de investimentos e negócios.
“Outros produtos” no topo da onda
Pelo segundo ano seguido, a categoria ‘outros produtos’ se destaca em alta, e já representa 16% de todos os negócios do setor, com crescimento de dois pontos percentuais no comparativo a 2013. Esses itens preenchem uma lacuna que não têm destaque nas maiores magazines. Dentre esses produtos estão acessórios, suprimentos, redes, etc.
A categoria vem suprindo as consecutivas quedas nas vendas de hardware, ainda principal item de faturamento, que representou 71% em 2014 frente a 74% do ano passado e 81% de 2012.
Games: a bola da vez
Já os negócios envolvendo games aumentaram para 6% sua participação do faturamento total, seguindo na contramão de todos os outros itens que caíram ou mantiveram-se estáveis. O mercado brasileiro de videogames é o quarto maior do mundo com 61 milhões de usuários, e as principais desenvolvedoras de jogos e consoles já estão atuando com fabricação local.
Com foco em ao menos em um desses três pontos, é possível recuperar o crescimento no setor que ficou aquém do esperado em 2014 com a queda de quatro pontos percentuais.
*Mariano Gordinho é diretor executivo da Abradisti – Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação