A recente publicação de uma pesquisa anual realizada pelo Salesforce, o “State of IT – 2017”,  revela que a indústria de TI está passando pela maior mudança de sua história (até hoje), deixando de ser um setor que gerava custo à empresa para se tornar uma área que entrega serviços de valor e inovações – posicionando-se como o sistema nervoso central de um negócio moderno e participando de todos os departamentos para organizar experiências com a conexão de dados e novas capacidades.

Isso traz consigo mudanças significativas nas funções de CIO (Chief information officer). Ele não é mais o cara que está ali apenas para manter as luzes acesas: o CIO está cada vez mais no coração da empresa, fornecendo mais análises de negócios focadas no cliente. Vala Afshar, “Chief Digital Evangelist” do Salesforce, escreve que para se “ter sucesso, o CIO moderno deve abandonar suas tendências de ter o controle interno e passar a ser mais do que nunca colaborativo e com o foco no cliente”. Já é evidente que essa atitude está se tornando comum: 61% dos líderes de TI estão dizendo que promover uma visão única do cliente é a maior prioridade nos próximos 12–18 meses.

Apesar dessa mudança, ainda existe uma inconfortável discrepancia entre a estratégia de negócios e as expectativas criadas, pois as prioridades do CIO estão mudando, mas a visão tradicional do CIO como o chefe de um setor operacional ainda precisa ser revista. A pesquisa do Salesforce descobriu que 77% dos líderes de TI, agora, veem a Tecnologia da Informação como uma extensão ou parceiro das unidades de negócios, ao invés de uma função operacional separada.

Nesse mesmo ponto, outra pesquisa realizada com CIOs, dessa vez sob o comando da Deloitte, mostrou que enquanto 78% dos entrevistados observam que o alinhamento estratégico com a TI é essencial para o sucesso da empresa, apenas 36% dos CIOs disseram que suas próprias instituições são excelentes ou direcionadas para esse trabalho.

Um olhar sobre a distribuição de TI

Assim como o CIO do mercado de negócios, distribuidores de tecnologia pelo mundo olham a análise como área de investimento-chave para as empresas. A GTDC (Global Technology Distribution Council) recentemente publicou um relatório chamado “Insights into 2017 – Channel Executives and distribution leaders share their partner perspectives”, que comprova a importância da análise de negócios para os distribuidores. Longe de ser uma nova área, a proposta analítica, em 2017, promete mais inovações aos distribuidores, aumento de receita e potencial de lucros com o desenvolvimento de ferramentas complexas de business intelligence (BI). Como a executiva de uma distribuidora anotou:

“Nós estamos usando as Análises para identificar oportunidades para nossos parceiros de negócios. Por exemplo, trazendo novos produtos para nossos parceiros. Nós fazemos análises contínuas de clientes para dois anos. Nós nos movemos rápido ao investor em certas áreas que serão a próxima geração e ajudamos nossos parceiros ensinando como converter essas novas áreas em negócios. Isso é realmente crucial para nós”, afirma Miriam Murphy, Senior Vice President, North Region EMEA, Avnet TS.

Questões importantes para equipe da CONTEXT no próximo Channel Research (pesquisa de canais)

CONTEXT estará abordando a função de BI e análises na reunião inaugural de seu Channel Research Group, em 30de Maio, em Londres, com as seguintes questões para seus distribuidores, revendedores e parceiros fabricantes:

• Que tipo de oportunidade significa o BI/Analytics para seus negócios?
• Sua empresa se beneficia de alguma informação de BI/Analytics fornecida por terceiros?
• Quais são seus investimentos em BI atualmente? São para seu próprio negócio ou para ajudar seus parceiros a desenvolver soluções de BI em seus negócios?

No ambiente corporativo de hoje, os setores devem estar completamente alinhados para que a estratégia da empresa seja bem aplicada e os resultados sejam atingidos. A empresa que ainda trabalha sob o paradigma operacional do CIO precisa entender que com bons recursos é possível buscar oportunidades que antes não existiam. O alinhamento dessa área na empresa com as estratégias criadas e dentro de um mercado muito mais populacionado pode ser a diferença entre dirigir com uma bússola ou um GPS. Para chegar lá as empresas podem e devem contar com ferramentas de análises que forneçam dados precisos além de estimativas de direção apenas.

Para mais informações sobre a CONTEXT entre em contato!

By CONTEXT World